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Votação popular escolheu a banda para animar a festa |
O dia ainda estava claro, mas eles não viam nada ao redor. Pode até ser que nem tenham percebido que o burburinho anunciava que a noite seria de grande festa.
Sob as bênçãos de Luiz Gonzaga, rei do baião e nome do Centro de Tradições Nordestinas do Rio, o povo foi chegando, cada um com seu jeito. Muitos estampavam na cabeça o nome das estrelas da noite.
Noite de quarta-feira, meio da semana? Que nada. Para comemorar os 63 anos do maior ponto de encontro de quem veio do Norte e Nordeste tentar a vida na cidade grande, não há sacrifícios a medir.
"Amanhã é quinta-feira, é dia de trabalhar, mas o chefe liberou", diz uma jovem.
A adolescente parece que veio direto da escola. A moça trabalhou duro o dia todo para poder ir ao show. Imagina, como poderia perder? "Amanhã, não trabalho, só estudo", afirma.
Como elas, são milhares. Teve gente que saiu mais cedo do trabalho e gente que sabe que, quando acordar, vai ser complicado enfrentar mais um dia. Mas entusiasmo é o que não falta.
Atrás do trio elétrico, palco do show da banda Calypso, tudo estava acertado e sob controle. Havia uma expectativa enorme, até de quem já devia estar acostumado. "É um presente dos céus para a gente. Para o aniversário desse local teve uma votação: qual artista que você quer para fazer essa grande festa. Eles escolheram Calypso", afirma a cantora Joelma.
Mas tempo de espera, realmente, não é o que importa para essa multidão de fãs. Faltando uma hora para começar o show só vai começar, quem conseguiu chegar bem pertinho do palco não arreda pé. Impensável é ficar longe da banda.
Agora, não há quem os faça tirar o olho do palco. Com a banda em cena, o delírio é total.
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